São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Advogado diz que depoimentos sobre BMW são contraditórios
DA REPORTAGEM LOCAL O advogado Fernando Castelo Branco, 30, disse ontem que os depoimentos contra seu cliente, o empresário Fernando Antônio Cunha, 39, são contraditórios. Cunha é acusado de atropelar o zelador Antônio Alves da Silva, 32, e de matar Douglas Araújo da Silva, 8, filho único de Antônio.O empresário dirigia uma BMW. O crime ocorreu no dia 22, no cruzamento das avenidas Nova Cidade e Hélio Pellegrino, no Itaim Bibi (zona sudoeste de São Paulo). "Há testemunhas que dizem que meu cliente estava parado no semáforo e outras que afirmam que ele vinha em alta velocidade ao atravessá-lo", disse o advogado. O advogado voltou a afirmar que seu cliente não socorreu as vítimas porque estava "muito abalado". "Ele foi para casa, que é o instinto natural em um momento de angústia, de desespero", disse. Depois, segundo o advogado, o empresário foi ao Rio de Janeiro visitar sua filha. Cunha está se separando da mulher e, segundo o advogado, só pode ver a filha no colégio. "Ele queria estar perto da filha", afirmou Castelo Branco. Quando retornou a São Paulo, o empresário teria procurado um amigo que o levou ao escritório de Castelo Branco. "Ele queria conversar com alguém antes de se apresentar às autoridades", afirmou o advogado. Cunha foi indiciado (acusado formalmente) sob a acusação de homicídio doloso (quando há a vontade de matar). Para a polícia, o empresário estava em alta velocidade, atravessou o semáforo vermelho, atropelou as vítimas na faixa de pedestres e não as socorreu. Texto Anterior: Advogados tentam livrar PMs de júri Próximo Texto: Sindicato oferece recompensa por pistas de assassino de motorista Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |