São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997
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Greve pára porto de Santos contra a adoção de turnos

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Uma greve deflagrada pelos empregados na administração portuária impediu ontem a implantação do chamado porto 24 horas, o sistema de funcionamento ininterrupto do porto de Santos (SP). Asssembléia realizada ontem decidiu continuar a paralisação hoje.
Os trabalhadores não aceitam a implantação do sistema -que prevê a adoção de quatro turnos de seis horas- enquanto a Codesp não negociar a adequação do contrato coletivo de trabalho às novas regras de funcionamento.
Operários portuários, guindasteiros e rodoviários não aderiram à greve dos administrativos, mas também rejeitam o porto 24 horas.
Na manhã de ontem, aconteceu reunião de conciliação entre representantes da Codesp e dos sindicatos na Delegacia Regional do Trabalho mas não houve acordo.
Com a greve, 26 dos 37 navios atracados ontem no porto de Santos ficaram parados. Onze conseguiram operar por meio de equipamentos automáticos.
A Codesp estima que perde R$ 1,2 milhão por dia de greve. Cem mil toneladas de mercadorias tiveram a movimentação suspensa.

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