São Paulo, quarta-feira, 2 de julho de 1997 |
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Telebrás fecha com valorização de 4,5%
LUIZ ANTONIO CINTRA
A onda de compras também se deu pelo ajuste das cotações vivido nos últimos dias. Na segunda, por exemplo, caíram em média 1,5%. Assim muitos investidores de peso, especialmente os fundos que estão recebendo grande fluxo de dinheiro novo, aproveitaram para comprar. Com isso, o mercado paulista de ações registrou um bom volume de negócios, movimentando no dia R$ 1,041 bilhão. A decisão sobre o futuro da política monetária norte-americana, no entanto, sai somente hoje, último dia da reunião do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, o banco central dos EUA. Mas, como é praticamente consenso que o Fed deve manter os juros básicos estáveis, ontem o mercado norte-americano já se ajustou, registrando queda no rendimento pago pelos papéis de 30 anos. No final do dia, esses títulos pagavam 6,74%, contra rendimento de 6,79%, na segunda-feira. Com a queda do rendimento das aplicações de renda fixa, a Bolsa de Valores de Nova York acabou se beneficiando e encerrou a sessão com alta de 0,65%. Indústria dos EUA A indústria norte-americana reduziu o ritmo de crescimento no mês de junho, segundo informou a Associação Nacional dos Diretores de Compras. O índice da associação do mês passado ficou em 55,7%, contra 57,1%, no mês anterior. Quando esse indicador supera os 50% significa que o setor industrial está crescendo. A divulgação do índice da associação reforça a tese segundo a qual a economia dos EUA está se desaquecendo naturalmente. Mercado futuro O otimismo dos investidores fez o dólar e as taxas de juros recuarem nos negócios da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). No fechamento, as cotações da moeda norte-americana para outubro, por exemplo, registravam queda de 0,06%, com o juro caindo para 1,63% no mês. Texto Anterior: Greve pára porto de Santos contra a adoção de turnos Índice |
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