São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997
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Cães ajudam policiais de Curitiba a vigiar presos

MÔNICA SANTANNA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Cães treinados estão ajudando a Polícia Civil a fazer a segurança na delegacia de Antitóxicos, em Curitiba (PR), e estão sendo adestrados para fazer a ronda dentro da delegacia e evitar as fugas.
São três cães, das raças rotweiller, dobermann e pastor alemão e mais seis filhotes, também da raça pastor alemão. Os cães estão na delegacia há dez meses, sem que tenha havido qualquer tentativa de fuga no período -a última ocorreu em outubro de 96.
A delegacia tem oito celas, das quais cinco concentram 30 presos que aguardam julgamento -29 deles por tráfico de drogas. As cinco celas têm capacidade para 15 pessoas.
"A fuga é o maior pesadelo do delegado e dos policiais numa delegacia, pois os presos ficam pensando nisso o dia inteiro", afirmou o delegado titular da Antitóxicos, Adauto Abreu de Oliveira.
Os cães são mantidos presos em dois canis construídos em forma de "L" nos fundos das cinco celas. Caso tentem fugir, os presos cairão dentro dos canis."São cães extremamente ferozes", disse Oliveira.
Os cães foram doados por criadores e são mantidos com a ajuda de empresários, que doam a alimentação, e de uma clínica, que presta assistência veterinária.
Policiais com cursos especializados cuidam dos cães e do adestramento. Segundo Oliveira, os cães também estão sendo treinados para farejar drogas.
Além dos cães e de 12 policiais que fazem a vigilância, a delegacia tem um sistema de alarmes com sensores e circuito interno de TV.

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