São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997
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Juniores trazem contradição da Malásia

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira júnior, que disputou o Mundial da Malásia, retornou ontem à noite ao Brasil com uma grande contradição: entrou para a história por marcar 25 gols -melhor ataque do torneio em todos os tempos- e por ser o time nacional que mais cedo foi eliminado da competição.
Esta é a 11ª edição do Mundial sub-20 (para jogadores de até 20 anos de idade). O Brasil disputou dez torneios. Por três vezes, ficou com o título (83, 85 e 93). Em duas oportunidades (91 e 95), foi vice-campeão, e, em outras duas (77 e 89), terminou em terceiro lugar.
Apenas em três Mundiais o Brasil não foi à semifinal. Em 81, na Austrália, em 87, no Chile, e neste ano. Nessas ocasiões, a seleção caiu nas quartas-de-final.
A derrota por 2 a 0 para a Argentina, que eliminou o Brasil do torneio da Malásia, no entanto, foi a que teve o placar mais dilatado entre essas fatídicas quartas-de-final. Em 81, o Qatar bateu o Brasil por 3 a 2. Em 87, a Iugoslávia venceu a seleção por 2 a 1.
Futuro
O Campeonato Brasileiro, que começa neste sábado, servirá como um divisor de águas para os atletas da seleção.
Enquanto alguns, como o lateral-esquerdo Athirson (Flamengo) e o meia-atacante Adaílton (Guarani), devem ser aproveitados em suas equipes, outros podem não ter chances no time principal.
O São Paulo, clube que possui o maior número de jogadores na seleção (três), é uma das equipes que podem aproveitar os juniores.
"Eles serão a segunda opção no Brasileiro. O Álvaro substituirá o Rogério Pinheiro ou o Bordon em caso de cartão amarelo ou contusão. O Sidney é o reserva direto do Axel; o Fabiano, do Luís Carlos", disse o técnico Dario Pereyra.

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