São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997 |
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Convocação pode acabar em semana livre
LUIZA DAMÉ
"Conclamo os senhores deputados para, na próxima semana e na seguinte, podermos votar inclusive às sextas-feiras", afirmou o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), durante votação da reforma administrativa, ontem pela manhã. "Proponho que façamos um esforço concentrado nas duas próximas semanas para que possamos liquidar a pauta. Quanto antes o fizermos, melhor para a nação e para o Legislativo", disse. Os deputados já receberam cerca de R$ 6.300 líquidos a título de ajuda de custo pela convocação extraordinária. Eles receberão mais uma parcela no mesmo valor no final, além do salário do mês. Calendário Os líderes governistas já definiram um calendário que possibilitará a folga. Na próxima terça-feira, o FEF começaria a ser discutido no plenário. Quarta de manhã, a proposta seria votada em primeiro turno, com todas as emendas. À tarde, haveria votação da reforma administrativa. Se for necessário, a reforma administrativa seria votada também na quinta-feira. A votação em segundo turno das duas propostas seria na quarta-feira da semana seguinte, com possibilidade de chegar até quinta e sexta. O Código de Trânsito seria votado em plenário no intervalo das duas emendas, provavelmente terça-feira, dia 17. "Se votarmos tudo até o dia 18, não haverá necessidade de estarmos aqui na última semana da convocação", disse o líder do PSDB, Aécio Neves (MG). "Vamos trabalhar para esgotar a pauta", afirmou o líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE). Para o líder do PTB, Paulo Heslander (MG), o recesso branco é necessário para os parlamentares. "Apesar de a imprensa e a opinião pública acharem que aqui não se trabalha, nós trabalhamos muito e sob tensão para evitarmos os erros", afirmou. Embora a pauta da Câmara tenha seis projetos para serem votados durante a convocação, os líderes governistas consideram ponto de honra a conclusão da reforma administrativa, do FEF e do Código de Trânsito. "Nos outros projetos nós vamos avançar nos prazos", disse o vice-líder do PSDB, Arnaldo Madeira (SP). Texto Anterior: PF indicia secretário das Finanças de Pitta Próximo Texto: Deputados restringem ajuda a Estados Índice |
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