São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997 |
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Aluno fica sem alojamento
MALU GASPAR
Para a estudante gaúcha Denise Simeão, da CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores), grupo que faz oposição ao PC do B na diretoria da UNE, a disputa política do congresso também influi na distribuição dos alojamentos. "Nós chegamos às 8h, junto com um ônibus que trouxe o pessoal do PC do B. Eles já devem ter conseguido alojamento, mas nós não sabemos para onde ir." Invadir também foi a opção de cerca de 200 estudantes da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Campinas. "Nosso alojamento ficava no meio de uma favela, em Betim, (grande BH). Aí, descobrimos uma escola municipal que era para o pessoal do PC do B, fomos lá e entramos", diz Cibele Rodrigues, 23, aluna da Universidade Federal de Pernambuco. "A previsão da UNE era de que chegassem a Belo Horizonte, até a noite de quarta, cerca de 1.800 estudantes, mas vieram 2.600" disse Caio Carneiro, funcionário da organização. Segundo ele, algumas escolas onde os estudantes vão ficar alojados só entraram em férias ontem e amanhã e ainda não estavam liberadas. Segundo ele, não há critério político na distribuição das acomodações. Texto Anterior: UNE não aceita carteirinha da UNE Próximo Texto: MEC quer flexibilizar currículo do 2º grau Índice |
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