São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997
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Adutora de 60 anos rompe e tumultua trânsito em Moema

MARCELO OLIVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Uma adutora da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), com mais de 60 anos, sob a avenida Ibirapuera, em Moema (zona sudoeste de São Paulo), sentiu a idade e rompeu, às 6h45 de ontem, tumultuando o trânsito e deixando parte da Vila Mariana sem água.
O rompimento causou a interdição do tráfego na avenida Ibirapuera, no sentido centro-bairro, entre as avenidas República do Líbano e Agami.
O tráfego das avenidas Ibirapuera e Indianópolis foi desviado para a avenida República do Líbano. O retorno à avenida Ibirapuera era feito pela rua Canário e pela avenida Gabriel de Rezende Passos.
Liberação
A previsão da Sabesp é de que o tráfego seja liberado, pelo menos parcialmente, já na manhã de hoje.
O rompimento da adutora formou um "calombo" no asfalto, de onde começou a minar água.
Às 7h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) interditou o trânsito.
Às 7h30, a Sabesp abriu um buraco na pista para chegar à tubulação e diagnosticar o problema.
A conclusão inicial da Sabesp é que a adutora, que ligava a estação de tratamento do Alto da Boa Vista (zona sul) à estação elevatória França Pinto, na Vila Mariana (zona sudoeste), sofreu duplamente.
A tubulação, de ferro fundido, foi construída nos anos 30. Tem um metro de diâmetro e está três metros abaixo do solo.
Segundo Amauri Pollachi, gerente do departamento de produção de água da Sabesp, a adutora não suportou a pressão exterior provocada pelo tráfego na avenida Ibirapuera, o que contribuiu para acelerar o envelhecimento natural do material.
A Sabesp acionou um esquema alternativo de abastecimento para impedir que a avenida Paulista ficasse sem água.
Com isso, faltou água somente nas partes altas da Vila Mariana, a partir das 12h.
Segundo rompimento
No início da tarde, um novo rompimento, desta vez numa tubulação da malha da Sabesp, causou a interdição, por algumas horas, da alça de acesso à ponte da Freguesia do Ó (zona noroeste), na marginal Tietê.

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