São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MorumbiFashion Brasil define participantes

ERIKA PALOMINO
DA REDAÇÃO

Já está definida a programação do próximo MorumbiFashion Brasil, que acontece de 17 a 23 deste mês em São Paulo. O evento lança a moda para a primavera-verão 97/98 com os desfiles de 23 marcas (leia quadro ao lado).
No início da semana o meio de moda foi chacoalhado com a notícia da desistência da marca Forum em participar do evento. Também saíram da programação Walter Rodrigues e a Equilíbrio.
Segundo Paulo Borges, diretor do MorumbiFashion Brasil, a Forum alega estresse de seu estilista e empresário, Tufi Duek, junto a compromissos com a entrada da marca nos Estados Unidos. Walter Rodrigues, que também deixou o evento esta semana, se prepara para abrir seu novo show-room em Pinheiros.
"Em Nova York levou cinco anos para se criar uma temporada de lançamentos, a gente está ainda começando, no primeiro ano. O Morumbi nunca foi feito em cima de uma única marca, mas se não houver um esforço o mercado vai quebrar", diz Paulo Borges.
Mesmo com estas alterações de última hora, o evento mantém sua estrutura de sete dias (contra cinco na última temporada), visando "não encavalar um desfile com outro", segundo Borges.
Outra novidade é o lugar. Antes instalado na marquise do MAM, no parque Ibirapuera, esta terceira edição do evento acontece no pavilhão Manoel da Nóbrega, a antiga prefeitura de São Paulo, também no parque.
Três salas abrigam os desfiles, com lotações (ampliadas) para 1.400, 1 mil e 500 lugares. No total, espera-se um público de 35 mil pessoas (5 mil por dia).
Quatro debates vão discutir globalização, economia, cultura e marketing, relacionados à moda, com mediação do jornalista Matinas Suzuki Jr..
O MorumbiShopping é o principal patrocinador do evento, com R$ 600. Outros apoios são a marca de cosméticos Lacôme, que fechou um contrato de patrocínio por três anos, e a Fairway.
O evento oferece 15 modelos para cada participante (em forma de carta de crédito de R$ 7,5 mil), mais R$ 2,7 mil para maquiagem, estrutura de montagem, som, luz etc.
Segundo Paulo Borges, há estudos para mudar a forma do evento, por meio da criação de um comitê para coordenar o evento.
(EP)

Texto Anterior: E-olha-o-underground-se-mexendo-aí-gente!
Próximo Texto: Paço Imperial recebe sete individuais
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.