São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997 |
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Sistema tem limite de atuação
JAIRO BOUER
Os alimentos devem ter, no mínimo, 20% de água em sua composição para que as enzimas tenham condições de agir. Além disso, o pH (acidez) dos alimentos deve estar entre 3,6 e 8,3. Para valores que fogem dessa faixa, a atuação das enzimas é mais precária. Segundo Lajolo, é importante frisar que o sistema só é eficaz dentro de determinadas faixas de contaminação bacteriana, o que obriga a indústria a manter ou aprimora as normas de higiene durante a elaboração do alimento. O sistema também não recupera produtos que já estão contaminados. Ele é apenas um coadjuvante de tecnologia na produção de alimentos aquosos. O Sea-i não age sobre o crescimento dos fungos (bolores). Ele apenas inibe a proliferação de bactérias e a produção de toxinas. O ideal é que ele seja utilizado durante a produção dos alimentos no melhor ponto de aplicação -momento em que a proliferação das bactérias é crítica. Enzimas naturais Por ser composto por "enzimas" naturais, o Sea-i não faz mal à saúde. Além disso, essas enzimas são naturalmente destruídas pelo calor a que a maioria dos produtos é submetida durante processos como pasteurização ou esterilização dos alimentos. (JB) Texto Anterior: Laboratório trabalha em 'dupla' com empresas Próximo Texto: Bactérias causam intoxicação Índice |
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