São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997![]() |
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Poupança e FIFs também crescem
GABRIEL J. DE CARVALHO
Foram R$ 15,35 bilhões em depósitos e R$ 16,11 bilhões em retiradas no mês passado, volume semelhante aos de outros meses. Só no final do ano esse vaivém bilionário de dinheiro ultrapassou o patamar de R$ 20 bilhões nos dois lados. Mas nas cadernetas do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), as instituições financeiras que operam com crédito imobiliário, a captação foi mais positiva em junho: R$ 326,1 milhões. O resultado global caiu para R$ 242,1 milhões porque na poupança rural (Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste) os saques superaram os depósitos em R$ 83,94 milhões no mês passado. No dia 30 de junho, o saldo total das cadernetas de poupança alcançava R$ 82,2 bilhões, com R$ 68,07 bilhões no SBPE e o restante na rural. O crescimento foi de 14% sobre o final de 96, contra uma rentabilidade média de 7,06%, segundo números do Banco Central. Fundos Os FIFs (Fundos de Investimento Financeiro) registravam patrimônio líquido de R$ 122,6 bilhões no encerramento do primeiro semestre de 97, com crescimento de 12,37% sobre todo o PL do final de dezembro. Quase tudo, R$ 106,8 bilhões, está aplicado nos FIFs de 60 dias -incluindo os de perfil agressivo, que operam com derivativos, porém em minoria diante do patrimônio dos típicos de renda fixa. O patrimônio líquido dos FIFs de 60 dias cresceu 33,6%, mais que a média porque foram esses fundos os maiores beneficiados com as transferências provocadas pela CPMF. Receberam, em massa, recursos tanto dos fundos de curto prazo quanto dos CDBs. O patrimônio líquido dos FIFs de 30 dias se expandiu mais ainda (67%), fechando o semestre com R$ 8,15 bilhões. É mais que os R$ 6 bilhões dos fundos de curto prazo, em fase de extinção desde que entrou em vigor a CPMF. No final de 96 os FIFs diários tinham PL de R$ 22,83 bilhões. Os FIFs de 90 dias são inexpressivos, com um PL de R$ 1,58 bilhão. (GJC) Texto Anterior: CDB pré volta a crescer e recebe R$ 5,9 bi Próximo Texto: Bancos de fora trazem US$ 2 bi no Real Índice |
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