São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997
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Militares articulam a fundação do PDFM

PATRICIA ZORZAN
DA REPORTAGEM LOCAL

Impedidos pelo seu estatuto interno de realizar greves e reclamando de falta de representatividade no Congresso, os militares serão os próximos a se organizar em um partido político.
Segundo o major da reserva Eri da Conceição Gonçalves Barreto, um dos organizadores do Partido Democrático da Família Militar, o PDFM, a documentação oficial da legenda será entregue ao TSE até a semana que vem.
"O profissional militar não pode barganhar passando por cima de seus chefes. Das grandes categorias profissionais, a única que não tem representatividade objetiva no Congresso é a militar", diz o major. De acordo com Barreto, existem hoje oito militares eleitos por vários partidos. "Mas eles não têm estrutura político-partidária para apoiar a nossa causa."
Barreto espera reunir 10 milhões de pessoas no PDFM. Entre as prioridades, o major destaca a segurança nacional e a integridade do território brasileiro. "De resto, é aquela lengalenga que se escuta em qualquer lugar. Há linhas mestras e algumas bandeiras específicas. Mas é aquilo mesmo, conversa de político."
(PZ)

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