São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997 |
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Mutirão agiliza doação no PR
MÔNICA SANTANNA
A central tem hoje 2.000 pacientes cadastrados, dos quais 1.200 necessitam de transplante de rim. A coordenadora da central, Cristina Von Glehn, disse que está sendo realizada uma "marcação corpo a corpo" nas pessoas que são potenciais doadores de órgãos. "Checamos as 44 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) existentes no Estado pela manhã e à noite para evitar a perda de um possível doador", afirmou. Os pacientes são cadastrados na central em uma lista única, independente de condição financeira, e divididos em grupos, de acordo com tipo sanguíneo e de tecido. Em seguida, recebem uma pontuação, conforme o tempo de tratamento e o tempo de lista. A partir dessa pontuação, o paciente fica aguardando sua vez de receber o órgão necessário à cirurgia. No Paraná, segundo Cristina, o paciente é o "dono" do órgão recebido para transplante. "Ainda perdemos muitos órgãos por detecção tardia e porque alguns hospitais escondem da central potenciais doadores", disse. Para reduzir o problema, equipes da central visitam hospitais e dão cursos de reciclagem a médicos da UTI e neurologistas, explicando a importância da rapidez na informação de possíveis doadores. Texto Anterior: Serralheiro pode 'pular' cinco Próximo Texto: Fígado faz homem vir para SP Índice |
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