São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997 |
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Surpresa desagradável "Fiquei surpreso com a crítica da jornalista Tatiana Rezende no Guia da Folha SP (27/6), sobretudo por não serem citados os aspectos realmente importantes do espetáculo, como o fato de as músicas serem interpretadas ao vivo, cenários projetados em telão, identificação das crianças com as coreografias de cada música etc. A julgar pelo enfoque unilateral do texto, após 70 minutos e mais de 15 músicas apresentadas a jornalista não percebeu que havia assistido a um show musical e não a uma peça, onde os textos no caso seriam fundamentais; ou seja, Tatiana Rezende foi a um jogo de futebol e escreveu sobre os escanteios... Na crítica existe também informação errada, pois não há 'princesas' no show, o que mostra no mínimo falta de atenção e profissionalismo, tanto dela como de quem a escalou. É preciso avaliar bem o preparo de quem é designado para cobrir as atividades culturais de uma cidade como São Paulo. Estamos em cartaz há dois anos, tempo suficiente para sermos tratados com seriedade." Antonio Medeiros Jr., diretor do show "Cantando Estórias com Celelê e Relalá" (São Paulo, SP) Resposta da jornalista Tatiana Rezende - 1) No começo do espetáculo, percebi que as músicas não estavam sendo cantadas ao vivo. Só a partir de um certo momento é que as atrizes começaram a tocá-las. Optei por não falar sobre isso, o que tornaria a crítica mais negativa. 2) Os "efeitos especiais" de cenário e iluminação deveriam ser citados se eles fossem bem realizados, o que não acontece. 3) Como afirmei no texto, o público não se empolgou. 4) Não afirmei em nenhum momento que o espetáculo era uma peça infantil. Logo na primeira frase do texto está: "O musical 'Cantando Estórias com Celelê e Relalá..."'. 5) De fato, a personagem é uma rainha, e não uma princesa. Texto Anterior: ERRAMOS Próximo Texto: ERRAMOS Índice |
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