São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Medida provoca discussão
MARCOS CÉZARI
Embora reconheça que é preciso acabar com a correção em uma economia estável, o tributarista Plínio Marafon, autor da frase, entende que o governo agiu de forma precipitada nesse caso. "Está claro que o interesse foi arrecadatório. O ideal era esperar dois ou três anos de inflação estável -cerca de 3% a 4%- para acabar com a correção. O histórico do país não permitia o corte já em 96." O consultor Nélio Weiss diz que o momento do corte foi oportuno. "Analisando-se o contexto, o governo não deveria esperar mais. Pela experiência fracassada de planos anteriores, o prazo já estava dilatado no Real." Weiss diz que se não fizesse isso, o governo sinalizaria que nem ele confiava no plano. Assim, a exemplo de outros setores, era preciso acabar com a correção também nos balanços. Para o consultor Roberto Vilela Resende, o governo também agiu acertadamente. "Manter a correção nos balanços após 96 seria superavaliar os ativos das empresas." (MCz) Texto Anterior: Glossário Próximo Texto: País rico dispensa correção Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |