São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Entidade quer investigação ágil
MAURO TAGLIAFERRI
"Ficamos preocupados. Queremos saber a verdade. Mesmo que seja um caso de bomba, também é uma questão de segurança", disse Sandra. A associação foi formada por parentes de vítimas do acidente com o vôo 402 da TAM, em 31 de outubro passado. Hoje, com personalidade jurídica, agrega também parentes de acidentados em outras ocorrências aéreas. Por isso, segundo Sandra, a associação já tentava entrar em contato com familiares de Fernando de Moura, morto ontem. "Temos estrutura para dar apoio a eles. O que pudermos fazer, no sentido de encaminhar documentos e ajudar, faremos. Nos primeiros dias, as pessoas estão totalmente atordoadas, é um choque muito grande", contou. A presidente da associação criticou a companhia aérea. "A gente não quer bater de frente com a TAM, mas a ATA (Air Travellers Association) a coloca abaixo da linha mínima de segurança", disse. "Como a TAM pôde ter ganho o título de 'empresa do ano' (conferido pela revista "Exame") com tantos acontecimentos graves tão próximos? Não é só comprar aviões, eles estão lidando com vidas humanas", acrescentou. Texto Anterior: Em 96, queda matou 99 Próximo Texto: Vítimas reclamam de indenização Índice |
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