São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Em 96, queda matou 99
ADRIANA BRUNO
Simulações feitas por técnicos da TAM e da Fokker -empresa holandesa que fabrica os aviões-, demonstraram que o funcionamento indevido de um relé provocou a abertura do reverso direito do jato. Reverso é um equipamento que auxilia na freagem do avião e só deve abrir durante o pouso. Um computador de bordo fez com que o reverso se fechasse, mas, por causa do defeito eletromecânico na válvula, voltou a abrir pelo menos mais duas vezes. Sem condições para estabilizar o avião, o piloto José Antônio Moreno teria tentado voltar ao aeroporto de Congonhas, sem sucesso. Além dos passageiros e tripulantes, duas pessoas que estavam na rua Luís Orsini de Castro morreram. A posição em que os corpos foram encontrados apontou que as vítimas foram avisadas da queda. O acidente com o Fokker-100 da TAM foi o segundo maior do Brasil. O maior aconteceu em 8 de junho de 1982, quando um Boeing-727 da Vasp chocou-se com um morro na serra de Pacatuba, próximo a Fortaleza (CE). Morreram 142 pessoas -133 passageiros e nove tripulantes. Texto Anterior: Laudo final sobre queda de jato em 96 será divulgado em 20 dias Próximo Texto: Entidade quer investigação ágil Índice |
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