São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Hipóteses para o caso 1 - Explosão - Explosão rápida e pequena, sem chama, causada por explosivo de alta potência como TNT ou explosivos plásticos. Haveria um clarão, o barulho e um violento deslocamento de ar. A deslocamento expeliria as cadeiras para fora do avião - Explosão causada por algum sistema do avião, o que é pouco provável, segundo a Aeronáutica, ou por algum objeto no compartimento de passageiros do avião que tenha efeitos semelhantes ao de explosão de alta potência 2 - Falha estrutural ou fadiga de material - Haveria falha na construção do avião (estrutural) ou na conservação (fadiga), provocando a perda de uma parte da fuselagem do avião - Nesse caso, só a perda da fuselagem não causaria a soltura das poltronas, por causa da velocidade (cerca de 350 km/h) e da altitude (cerca de 2.400 metros) em que o avião estava. Seria preciso haver um deslocamento de ar de dentro para fora que arrancasse as poltronas - O deslocamento poderia ser causado por uma explosão não provocada por uma bomba, o que é difícil, segundo peritos da Aeronáutica, ou pela despressurização da cabine do avião. Mas, na altitude em que o avião estava, a diferença de pressão era pequena 3 - Falha de pressurização - Hipótese quase descartada pelos peritos da Aeronáutica. Embora o painel do avião tenha indicado esse defeito para o piloto do avião, a altitude em que a aeronave estava era de cerca de 2.400 metros. Normalmente, no pouso, a pressão no interior do avião é ajustada com a do exterior conforme a aeronave desce. A 2.400 metros não há necessidade de pressurização Fonte: peritos civis e da Aeronáutica Texto Anterior: O avião acidentado Próximo Texto: A despressurização Índice |
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