São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Perícia tenta esclarecer explosão de caminhões
IRINEU MACHADO
Pelo menos 11 pessoas morreram no acidente depois que um caminhão-tanque de combustível passou por um caminhão Scania da transportadora Granero, que estava em chamas na pista. Os dois caminhões explodiram. O tenente Cláudio Antônio da Silva Cavalcanti, do Corpo de Bombeiros, recolheu também amostras da carga de nitrato de amônia, substância usada para fabricar explosivos, transportada pela carreta da Granero. Testes vão indicar os níveis de reação do produto em contato com o fogo e com combustíveis. Reação violenta Segundo o tenente, a própria embalagem da carga trazia uma inscrição dizendo que a substância "reage violentamente em contato com outros materiais orgânicos e oxidantes". Fotografias da cratera de 4 m de profundidade por 15 m de comprimento, formada na pista com a explosão, e dos destroços dos carros também serão usadas na perícia. O laudo da perícia deverá ficar pronto em aproximadamente um mês. O Instituto Médico Legal de Marabá não havia encerrado até o final da tarde de ontem as perícias nos corpos das vítimas. Exames Nove corpos estavam sendo examinados, de acordo com o perito Benedito dos Anjos Oliveira. Todos estavam carbonizados e deformados pelo impacto da explosão, que levou destroços a um raio de 500 m. Outras duas vítimas, segundo o IML e o hospital de Xinguara, que recebeu os corpos, foram enterradas anteontem por moradores da região. Texto Anterior: Mulheres aprendem a usar camisinha em S. Vicente Índice |
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