São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Grupo de 750 minoritários do Bamerindus exige R$ 110 mi Argumentação será baseada na legislação do Proer FLÁVIO ARANTES
Os acionistas querem receber pelas ações, que perderam o valor após a intervenção do BC no banco. Ontem foi encerrado o prazo para os acionistas minoritários do Bamerindus aderirem ao grupo, articulado a partir de Curitiba (PR). Segundo um dos advogados do grupo, James Marins, cerca de 750 acionistas aderiram. Juntos, eles teriam R$ 110 milhões em ações a receber -ou 4% das preferenciais (sem direito a voto, mas com preferência na distribuição dos lucros). "O perfil dos acionistas não é o de especuladores. São médicos e advogados que tinham nessas ações uma espécie de poupança. Muitos dessas ações estão com eles há mais de 20 anos", diz Marins. Para Marins, esses acionistas são na realidade investidores. Como a legislação do Proer prevê a preservação de correntistas e investidores, os minoritários também deveriam ter o valor de suas ações garantido. Marins disse, no entanto, que o objetivo primeiro é tentar uma saída negociada com o BC e o banco HSBC, que comprou a parte boa do Bamerindus. Para a primeira reunião, a um mês, o grupo esperava reunir pelo menos 8.000 acionistas. Para Marins, no entanto, o número ainda é representativo. "O prazo foi curto. Do movimento desses 750 pioneiros acabarão vindo outros." Texto Anterior: Fisco já convoca contribuintes da Internet Próximo Texto: Estados vão cobrar liberação de fundo Índice |
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