São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Emergente nos EUA, pivô faz 'vestibular' na seleção
LUÍS CURRO
Varejão estava radicado desde 1991 nos EUA, onde jogou nas universidades de Southern Idaho e West Virginia. Sua boa atuação na última temporada ganhou destaque nas análises de olheiros da NBA e lhe valeu uma indicação para o "draft" da liga profissional norte-americana, realizado no dia 25 de junho. Dentre 156 atletas que concorriam a 57 vagas nos times da NBA, Varejão foi preterido. Ele já se preparava para fazer treinos de campo, supervisionados por olheiros da NBA (com objetivo de completar alguma equipe durante a temporada), quando, na semana passada, recebeu um telefonema de Hélio Rubens. "Disse que ele interessava dentro do nosso processo de renovação, de avaliação de novos jogadores", lembrou Rubens. "Não estava esperando ser chamado, mas foi uma boa surpresa. Tenho muita vontade de defender o Brasil. Vou lutar para ser titular", afirmou Varejão. Para o pivô, o destaque que ganhou após ter sido cotado para figurar na NBA foi decisivo para sua convocação para a seleção. "Fiquei muito tempo longe, e muitas vezes não há como acompanharem minha carreira daqui, saber como estou jogando. A pré-seleção para o draft provavelmente contou a meu favor." Varejão, no entanto, não tem presença certa no grupo que vai à Copa América (seletiva para o Mundial do ano que vem), em agosto, no Uruguai. Dezessete atletas disputam, até dia 18, 12 vagas no time. Rubens disse que pretende relacionar, no grupo, quatro ou cinco pivôs. Com Varejão, são oito pivôs na disputa. Os outros do atual grupo: Olívia, Gema, Tonico, Josuel, Brasília, Janjão e Marcelão. E Rubens não dá vantagem para ninguém: "Todos estão, indistintamente, brigando pela posição". Texto Anterior: 'Imbatível' no Rio, Joel Santana vai buscar novas experiências Próximo Texto: Falta de motor pode deixar Gualter 'a pé' Índice |
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