São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997 |
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Polícia prende 33 funcionários que violaram catraca de ônibus
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
Motoristas, cobradores e fiscais foram detidos no 38º DP, de Vila Amália (zona norte de São Paulo), e indiciados por estelionato. Os representantes da empresa só suspeitaram da irregularidade depois de receberem um relatório da SPTrans (São Paulo Transporte), órgão gestor do transporte público na capital, que constatou a violação de lacres. O crime consistia na adulteração do número de passageiros registrados nas catracas. Os cobradores recebiam o valor, mas não registravam a passagem. Na terça-feira, dia 8, o gerente de operações da Viação Jaraguá, José Odete da Silva, levou o caso à polícia. Ele afirmou que não sabia estimar o prejuízo da empresa com o golpe, nem desde quando vinha sendo aplicado. A equipe de investigadores do 38º DP, chefiada por Benedito Sérgio do Nascimento, infiltrou-se entre funcionários e passageiros para apurar a denúncia. Entre os funcionários detidos estão alguns que já tinham passagem anterior pela polícia. O motorista Severino Patrício da Silva, por exemplo, já foi autuado por direção perigosa e por atropelamento. Joaquim Alves Caroba foi detido por porte ilegal de arma. Jaime de Faria Rodrigues, também motorista, responde processo por agressão. O cobrador Carlos Batista Mendes foi condenado anteriormente por furto. A Viação Jaraguá tem 2.600 motoristas e cobradores. A polícia ainda está apurando se há mais envolvidos na fraude. O diretor Marco Antonio Piler diz que a empresa vai esperar o resultado do inquérito para tomar qualquer providência. Texto Anterior: Estudante é morto por ladrões em SP Próximo Texto: Polícias Civil e Militar adiam greve na BA Índice |
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