São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Peritos procuram 2 explosivos na fuselagem do avião da TAM FBI oferece ajuda à PF; Rolim rejeita falha no Fokker-100 MARCELO GODOY; ROGÉRIO GENTILE
As pesquisas da perícia ainda estão concentradas nos compostos nitrogenados, neste caso, o Nitropenta e o Trotil (semelhante ao TNT). Esses dois explosivos são conhecidos e usados no país. O resultado das análises deverá estar pronto na próxima quarta-feira. Descartados, por enquanto, somente pólvora e a explosão de baterias, sprays e produtos químicos voláteis como acetona. O IML (Instituto Médico Legal) encontrou microperfurações em amostras da pele do empresário morto. Os peritos querem saber se se as perfurações foram causadas por explosivo, ou pelo invólucro do explosivo ou por estilhaços da fuselagem do avião. Ontem a Aeronáutica decifrou o conteúdo da caixa preta com os dados técnicos do Fokker-100 Rolim O comandante Rolim Amaro, presidente da TAM, disse ontem, em sua primeira entrevista após o acidente com o Fokker-100, ter certeza de que o buraco aberto na fuselagem do avião foi causado por uma explosão e descartou a hipótese de atentado. "Uma falha estrutural não causa o arremesso de um cinzeiro para o lado oposto do avião. Uma falha estrutural não afeta todas as portas, algumas distantes 25 metros", disse Rolim. Ele mostrou não ter opinião sobre as duas hipóteses para a explosão: bomba ou algo que explodiu involuntariamente. A TAM decidiu contratar empresas de segurança para fazer a vistoria de suas aeronaves. O treinamento do pessoal de bordo também deve mudar. (MG e RG) Texto Anterior: Biblioteca traz "O Noviço", de Martins Pena, na quinta-feira Próximo Texto: Os críticos se explicam Índice |
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