São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Williams ainda é a mais rápida

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DA REPORTAGEM LOCAL

A anunciada saída da Renault, a ausência do projetista Adrian Newey, o incômodo do caso Senna, ou, como avalia Jacques Villeneuve, a acomodação após meia década de sucesso quase permanente.
Mesmo com inúmeros problemas, ainda não é possível afirmar que a Williams não detém a melhor tecnologia da F-1.
Nas oito corridas já disputadas, marcou nada menos que seis poles -dez consecutivas, se computadas as obtidas nas quatro últimas provas do ano passado.
A soma dos tempos de classificação, até agora, mostra Villeneuve quatro segundos à frente do companheiro Heinz-Harald Frentzen.
O alemão, por sua vez, tem mais de dois segundos de vantagem sobre o compatriota Michael Schumacher, mesmo com o ferrarista amealhando duas poles, contra apenas uma do rival.
Se sobra velocidade, falta regularidade. Juntos, Villeneuve e Frentzen abandonaram sete vezes, três delas devido a falhas mecânicas.
Sem falar no fiasco de Mônaco, quando o time se lançou em tática suicida ao acreditar em uma fantástica previsão meteorológica.
Grave erro, que deu início ao sucesso de Michael Schumacher e da Ferrari. E que colocou em xeque um domínio considerado, até outro dia, inabalável.
(JHM)

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