São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Jornalista queria mudar para o país

ARI CIPOLA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

O jornalista alagoano e dirigente nacional do PPS João Vicente de Freitas Neto, 48, pensava em morar em Cuba.
Freitas Neto, como era conhecido o jornalista, era diretor da Sucursal do jornal "Gazeta de Alagoas", em Arapiraca (AL), e estava acompanhado da mulher Maria da Graça Carvalho Freitas, 47.
O casal deixou dois filhos: Glória Adélia de Carvalho Freitas, 18, e Marcelino de Carvalho Freitas Neto, 19. Freitas Neto foi vereador de Maceió de 82 a 88.
Os filhos só tiveram a confirmação da morte do pai às 13h45 (horário de Brasília) de ontem, por meio de comunicado da Embaixada de Cuba, em Brasília.
"Os filhos não estão acreditando na notícia. A perda do Freitas, que pensava em se mudar para Cuba para colaborar com o país, é lastimável para os movimentos de solidariedade", afirmou o vereador Régis Cavalcanti (PPS).
A família, segundo Cavalcanti, que estava com os filhos do jornalista, ainda não tem informações sobre a chegada dos corpos.
Freitas Neto havia telefonado ontem para a filha pedindo credenciais para cobrir o 15º Encontro da Juventude, que acontece em Cuba. Ele estava em férias na ilha desde o último domingo.
"Como de costume, na madrugada de sábado (dia 5) o Freitas deixou o jornal se despedindo várias vezes dos amigos. Ele se mostrava muito feliz por poder passar suas férias em Cuba", afirmou o editor de Cultura do jornal "Gazeta de Alagoas", Ênio Lins.

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