São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Craques brasileiros são licenciados

Caricaturas de jogadores podem ser usadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Licenciar produtos ligados ao futebol pode ser um "esquema tático" melhor do que o usado pela seleção brasileira na Copa dos Estados Unidos, em 94.
"O tetracampeonato e a classificação antecipada diminuem as incertezas e possibilitam colocar o produto mais cedo no mercado", diz Rafael, da Character.
Para quem quer entrar no time dos licenciados, os produtos da Copa não são a única saída. A empresa pode usar a imagem de um jogador ou de toda a equipe.
"Os produtos podem ter a caricatura de Taffarel, Paulo Nunes, Cafu e Romário, como os personagens da Disney", diz Ana Kasmanas, sócia da Exim, que cuida do licenciamento dessas imagens, chamadas Caricraques.
A empresa tem caricaturas, fotos e assinaturas catalogadas de 49 jogadores de futebol. O contrato prevê o pagamento de royalties de cerca de 8% sobre o faturamento com as vendas, além de um adiantamento de 20% na assinatura do contrato.
"Estamos fechando negócios com fabricantes de bolas, isqueiros e meias", conta Ana.
O principal risco no licenciamento de imagens de jogadores é a "futurologia", usada para prever a escalação do técnico Zagallo para a Copa de 98.
O contrato com a empresa é geralmente de um ano.
"Mesmo sendo um pouco difícil prever quem estará em evidência em 98, montamos uma seleção fictícia com 22 jogadores, que é sugerida aos licenciados."
Segundo Ana, esse tipo de licenciamento oferece uma grande variedade de nomes, imagens e quantidades. "Quem não puder investir muito pode licenciar a imagem de um só atleta."

Onde encontrar - Exim: (011) 289-5151.

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