São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Classe A brasileiro não terá versão "popularizada"
HENRIQUE SKUJIS
Wolfgang Inhester, vice-presidente mundial de imprensa da marca, colocou o valor entre US$ 17 mil e US$ 30 mil. A quantia mais provável seria de US$ 25 mil. Na Europa, onde já está em produção, e começa a ser vendido em outubro, custa cerca de US$ 20 mil. Na verdade, a Mercedes aposta no glamour da estrela de três pontas e não está disposta a "popularizar" o Classe A no Brasil. Inhester não cogita, por exemplo, produzir aqui uma versão sem ar-condicionado, direção hidráulica e airbag (bolsa de ar que infla em acidentes) dianteiro como itens de série só para baratear o preço do carro. "O Classe A é um Mercedes", disse. A fábrica de Juiz de Fora vai produzir 70 mil unidades/ano para abastecer o mercado sul-americano. O Classe A brasileiro chega ao mercado em março de 99. O carro alemão não será importado. Sucesso na Europa O Classe A ainda não começou a ser vendido na Europa, mas já é um sucesso. Segundo Inhester, as concessionárias européias já cadastraram 28 mil pedidos. Só na Alemanha são 500 pedidos por dia. A Mercedes diz que um dos motivos que levou à fabricação de um carro pequeno foi a estagnação das vendas dos carros grandes de luxo. Nos EUA, vendem-se 900 mil carros de luxo por ano, há vários anos. Segundo a marca, os outros fabricantes também se adaptarão. Até o ano 2000, a Mercedes quer alcançar um volume mundial de produção de 1 milhão de unidades por ano, e o Classe A é fundamental para essa meta. No ano passado, foram 600 mil unidades. A Mercedes pretende abocanhar clientes que nunca compraram carros da marca. As mulheres, por exemplo, que compram menos de 30% dos carros Mercedes, deverão representar 60% do público do Classe A. No Brasil, haverá concessionárias que venderão exclusivamente o Classe A. (HS) Texto Anterior: Porsche 911 vai mudar após 34 anos Próximo Texto: CARTAS Índice |
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