São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997
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TAM diz não ter acusado Moura

DA REPORTAGEM LOCAL

A TAM informou ontem, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não vê fundamento em possível ação que a família do empresário Fernando Caldeira de Moura possa iniciar porque nunca o responsabilizou pela explosão.
O deputado estadual Paulo Julião (PSDB), primo de Moura que tem atuado como porta-voz da família, disse à Folha que poderia ser iniciado processo por danos morais contra a empresa.
Para a família, a negativa da TAM em dar declarações públicas sobre o acidente abre espaço para especulações de que o empresário estaria relacionado com o artefato que explodiu a bordo. Hoje deve haver reunião com advogados para decidir sobre a ação.
A empresa sustenta que em nenhum momento acusou qualquer passageiro pela explosão. Diz também que nunca divulgou acusações ou levantou suspeitas, porque isso caberia aos envolvidos na apuração do caso -Polícia Federal e Aeronáutica.
A empresa entende que, mais do que outros passageiros, Moura mereceria respeito especial, por se tratar de cliente preferencial, com cartão de fidelidade.
Pasta na PF
A TAM confirmou ontem, oficialmente, que uma pasta encontrada no Fokker-100 acidentado foi entregue à PF na sexta-feira.
A empresa disse desconhecer se ela pertencia de fato ao empresário morto. A PF também não confirmou se a maleta era de Moura.

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