São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997 |
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Chedid não acredita em adesão
FREE-LANCE PARA A FOLHA; DA REPORTAGEM LOCAL Reportagem LocalO presidente em exercício da CBF, Nabi Abi Chedid, disse ontem que o Brasileiro deste ano não vai sofrer qualquer paralisação. A garantia de Chedid é a resposta da CBF à proposta do presidente da FPF, Eduardo José Farah. Sobre a reunião que acontece amanhã na entidade paulista, Chedid afirmou: "Sou convidado especial. Será que ele (Farah) vai tomar uma medida desta na minha frente? Acho que não." A proposta de boicote, segundo Chedid, é de quem está querendo aparecer na mídia. Mas disse não crer que por trás da proposta estejam pretensões de Farah à sucessão na CBF. "Tenho nove mandatos como deputado e sei que eleições são tratadas no seu devido momento. Antes das eleições para a CBF, temos que tratar do Brasileiro e da conquista do penta." O dirigente disse que não acredita na adesão dos times paulistas. "Eles aceitaram as regras e sabem que as multas definidas nos contratos com as TVs são pesadas." O Fluminense, de acordo com o presidente, é um grande clube, e grandes equipes não podem ficar de fora. Pelo tamanho de suas torcidas, a participação dos grandes clubes no principal campeonato do país, segundo ele, é a garantia de rendas expressivas. A CBF prevê punições severas e até a desfiliação dos paulistas caso eles abandonem o Brasileiro. "Os times podem ser multados, suspensos ou desfiliados", disse o presidente do STJD, Luiz Zveiter. Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Em busca da imaginação perdida Índice |
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