São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 1997
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Bancos coreanos tentar salvar a Kia

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Os principais bancos da Coréia do Sul anunciaram ontem iniciativa conjunta para tentar salvar o grupo Kia, um dos maiores conglomerados industriais do país do Sudeste Asiático.
O grupo Kia, que vinha enfrentando sérios problemas financeiros, deixou de honrar, na segunda-feira, compromissos da ordem de US$ 50 milhões.
A situação da empresa derrubou a Bolsa de Valores local. O principal índice fechou ontem em queda de 12,30%.
Apoio conjunto
O principal credor do Kia, o Korea First Bank, organizou uma operação financeira para ajudar 18 das 26 subsidiárias do conglomerado.
Essas empresas receberam ajuda para evitar que fossem à falência diante das dívidas que se acumularam com 29 bancos credores. Todos eles aceitaram a proposta do Korea First Bank.
O plano de ajuda não se limitou aos bancos. Duas subsidiárias da Hyundai, o maior grupo do país, compraram US$ 56 milhões em bônus de três anos da Kia. Com isso, aumenta sua participação na empresa para cerca de 5%.
O grupo Kia, que atua principalmente no setor automobilístico, é o oitavo maior do país.
No ano passado, declarou prejuízo equivalente a US$ 23,11 milhões para um giro que superou ligeiramente a barreira dos US$ 10 bilhões.
No Brasil
Os veículos do grupo Kia estão entre os mais importados no Brasil. O mais popular deles é utilitário Besta.
A empresa anunciou que a partir de julho de 1999 vai começar a produzir no Brasil um caminhão leve chamado Bongo. Seriam 10 mil unidades por ano.

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