São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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Condição de volta é receber os atrasados

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A greve dos policiais militares e civis de Alagoas foi iniciada na quarta e na sexta-feira da semana passada, respectivamente.
Unidos, os policiais prometeram só voltar ao trabalho após o pagamento dos salários atrasados de todos os servidores públicos estaduais.
As duas categorias estão com seis folhas salariais atrasadas -quatro ainda do ano passado e as dos meses de maio e junho deste ano.
O líder do efetivo de quase 8.000 homens da PM é o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Paulo Roberto Nunes Calaça, 35.
Candidato declarado a deputado estadual nas eleições de 1998, ainda que não tenha definido por qual partido, Nunes foi preso na época do primeiro aquartelamento dos policiais militares, por determinação do comando da PM.
Os 1.200 policiais civis alagoanos são liderados pelo escrivão de polícia José Carlos Fernandes Neto, 35.
Ligado ao PT, Fernandes Neto é presidente do Sindicato dos Policiais Civis há dez meses.
Para ele, a ação dos homens do Exército na manifestação de ontem representou "a volta da ditadura militar".

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