São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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Governo tenta evitar greve da PM com proposta

RUBENS VALENTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

No último dia do prazo de duas semanas dado pela Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, o governo do Estado apresentou ontem a contraproposta para tentar evitar uma greve na corporação, marcada para começar hoje.
O governo ofereceu reajuste do auxílio-alimentação, pagando metade no mês de agosto e o restante em duas parcelas nos meses subsequentes. O reajuste elevaria o piso salarial de um soldado dos atuais R$ 270 para R$ 408 em agosto e R$ 500 em outubro.
Com a contraproposta, a associação convocou para as 8h de hoje assembléias regionalizadas em todo o Estado, para saber se cabos e soldados acatam a proposta do governo ou se iniciam a paralisação de imediato.
O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos, Sinval Caiçara de Menezes, 34, disse ontem à Agência Folha que vai defender que os policiais aceitem a proposta do governo. "Foi o máximo que conseguimos", afirmou.
Quanto ao pagamento de dois meses de salário atrasado, o governo se comprometeu a pagar hoje o mês de junho e, no próximo dia 31, o mês de maio para quem ganha até três salários mínimos. A mesma proposta se estende aos servidores civis.

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