São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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Comando diz que 1.500 policiais estão parados

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, Coronel Dival Pinto Martins, estima que 1.500 (75%) dos 2.000 homens que compõem o efetivo de Cuiabá tenham deixado de ir para as ruas com a greve parcial e o aquartelamento iniciados ontem.
A greve parcial, decidida em assembléia na última quarta-feira, está mantendo os serviços essenciais nos presídios em turnos de seis horas. Essa carga horária também foi adotada pelos quatro batalhões de Cuiabá, onde os PMs estão aquartelados.
Pela manhã, ainda não haviam chegado ao comando informações sobre a greve parcial e o aquartelamento no interior do Estado. O presidente da Associação de Cabos e Soldados, José Delgado, disse ontem que a greve parcial vai continuar até segunda-feira, quando acontece uma nova assembléia.
A PM de Mato Grosso tem um efetivo de 3.900 homens. Segundo a Associação dos Cabos e Soldados, o salário inicial de um soldado é R$ 195,00. Eles querem reajuste de 100% mais o pagamento de cinco ações coletivas, que somam R$ 29 milhões.
O secretário de Comunicação, Antero Paes de Barros, afirmou que ao salário de R$ 195,00 já são somados 100% de periculosidade. O governador Dante de Oliveira disse que o Estado não tem condições de dar aumento.

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