São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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FRASES "Eu levei uma cusparada na cara e fui para longe para não fazer besteira. Os civis entraram no carro, me xingaram e falaram que iriam me denunciar à corregedoria. O Jeferson fez menção de abrir a porta, fiquei preocupado e dei um tiro para o chão com o intuito de intimidar. Este tiro não matou o Josino." Ex-soldado PM Otávio Lourenço Gambra, o Rambo, durante depoimento ontem na 1ª Auditoria da Justiça Militar, em SP "Admito que dei ênfase às operações na Naval. Uma vizinha de 16 anos, que cresceu com minhas filhas, me contou que era viciada e comprava drogas na favela Naval. Após isso, com mais intensidade eu ia à favela, mas sempre com autorização do comando. É triste ver uma criança viciada." Idem "O Sílvio Calixto é muito magro, franzino. Se o Júnior (ex-soldado Nélson da Silva Júnior) fosse bater nele como disseram, ele não conseguiria sair andando." Idem "O Júnior levou o Calixto para baixo de uma cobertura. Ouvi gritos e fui ver o que acontecia. O Júnior batia com as mãos sobre latas e madeiras para acordar os traficantes. Eu resolvi dar meu cassetete ao Júnior para ele não machucar as mãos." Idem "Os viciados estavam mais agressivos. Pela posição e palavras utilizadas, acho que eles mudaram de comportamento porque deviam estar ali premeditadamente para as gravações das cenas registradas na TV." Idem Texto Anterior: Rambo nega ter matado conferente Próximo Texto: Promotor denuncia dois oficiais por prevaricação Índice |
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