São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Texto demonstra desequilíbrio
MALU GASPAR
"Pelo teor da carta e pela desconexão de idéias me parece que pode ser uma pessoa sofrendo das faculdades mentais", afirmou. Paes de Lira disse que a investigação sobre a carta é muito difícil e que é improvável que se descubra algo com os indícios que existem. Segundo ele, essa carta não é o primeiro texto anônimo que ele recebe sobre o possível atentado. O coronel disse ter recebido uma carta há três dias. Segundo ele, a mensagem, entregue à PF, apontava um autor para o atentado. As duas maneiras para descobrir o autor da carta, de acordo com o tenente-coronel, seriam rastreamento telefônico e identificação de impressões digitais. O talco colocado no papel em que a carta foi escrita pode dificultar ou mesmo impossibilitar essa identificação, porque absorve a gordura natural dos dedos que marca as impressões digitais. Segundo Paes de Lira, se a substância citada na carta for identificada como parte do artefato que explodiu, o documento pode ganhar relevância. "Mas não é porque o sujeito escreveu o nome de uma substância que ele tem capacitação em explosivos. Qualquer garoto pode encontrar na Internet até um manual sobre como fabricar uma bomba." (MGs) Texto Anterior: Leia a íntegra da carta Próximo Texto: Scotland Yard levaria a sério Índice |
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