São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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Filósofo aponta corrupção

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O filósofo Roberto Romano, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), disse ontem que a corrupção já chegou às universidades brasileiras, que estariam mantendo fundações de direito privado com dinheiro público para escapar à prestação de contas dos recursos recebidos.
A afirmação foi feita durante uma mesa-redonda sobre corrupção na reunião da SBPC.
"As universidades mantêm fundações com dinheiro público que pretendem ser de direito privado e, com isso, temos só a investigação do Tribunal de Contas, que cuida só da questão financeira."
Segundo ele, "o problema não é apenas financeiro. O problema é da alocação de recursos para a ciência e para as pesquisas com interesse social."
Outro lado
O reitor da UFMG e presidente da Andifes, o reitor Tomaz Aroldo da Mota Santos, procurado pela Agência Folha, discordou de Romano e afirmou que as fundações universitárias são fiscalizadas pelo Ministério Público.
(CHS)

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