São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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Empresa nega danos

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor da Bauhaus Engenharia, Ciro de Freitas Eloy, 42, negou que o empreendimento Condomínio Normandia -orçado em US$ 27 milhões- vá provocar danos ao meio ambiente de Itaipava.
Segundo ele, não haverá desmatamentos ou um grande aumento do afluxo de carros e pessoas. Em 94, Eloy havia afirmado que o condomínio atrairia 12 mil pessoas (Itaipava tem cerca de 15 mil habitantes). Ontem, disse que serão só 2.000.
"A gente está programando o futuro ordenado de Itaipava." Segundo ele, os ambientalistas só querem aparecer e não entendem que a Bauhaus procura combater o crescimento desordenado da região.
Ele afirmou que, com a falta de legislação urbanística específica para a região, hoje podem ser construídos edifícios às margens da estrada União Indústria "de 20, 30 andares".
Eloy disse que, pelo atual projeto, apenas prédios de até três andares seriam construídos próximos à estrada.
Eloy disse que "não é verdade" que o condomínio terá 28 prédios, como afirma o SOS Piabanha. Segundo ele, o projeto foi revisto, em março, e prevê agora só 14 edifícios, o que o tornaria compatível com a área verde do entorno.
Mas a direção do Ibama em Brasília informou, no final da tarde, que o projeto em análise prevê 28 prédios, variando de dois a sete pavimentos, além de 25 lotes para casas.
Segundo o Ibama, a licença especial é legal e visa apenas estabelecer uma série de condicionantes para que a Bauhaus possa conseguir a licença definitiva junto à Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente). Assim, caberá ao governo do Estado aprovar ou não o empreendimento.

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