São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Seleção feminina tem esquema especial de preparação física Jogadoras passam por controle permanente nos seus clubes EDGARD ALVES
O motivo da confiança do treinador é a existência de um trabalho permanente de condicionamento físico das atletas em seus clubes. Por isso, quando elas se apresentam à seleção, a preocupação do técnico se concentra mais nos aspectos táticos e técnicos. "Existe um trabalho uniforme nos clubes, e o calendário do feminino ocupa praticamente todo o ano", afirmou Barbosa. A seleção iniciou treinos em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo), anteontem. Todas as atletas se apresentaram em boas condições físicas, segundo Hermes Balbino, preparador físico do time e da Microcamp/Campinas. "A Helen e a Alessandra, que tiveram problemas de joelho, recebem cuidados especiais. A Marta, que estava de férias, já vinha treinando havia três semanas", disse. Balbino e os preparadores físicos dos principais clubes costumam trocar informações, e até promover encontros para discussões, desde 1995. "Adotamos uma conduta que acaba beneficiando todas as jogadoras, os clubes, a seleção e a imagem do basquete", falou Balbino. Gelson Ferreira Gomes, o Barata, preparador físico do Polti/Santo André, concorda que esse "intercâmbio" tem sido positivo. "Quando a seleção é reunida, não existe tempo para trabalho de base. Nos clubes, controlamos as características de cada atleta, e elas chegam bem na seleção", disse. Texto Anterior: Há 12 jogos sem vencer, Grêmio dispensa Evaristo de Macedo Próximo Texto: Comissão de arbitragem apura suposta falsificação de diploma Índice |
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