São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Diretor quer 'o acaso completo'
JACKSON ARAUJO
* Folha - Como vai ser o desfile? Gerald Thomas - É difícil explicar com palavras um conceito que é basicamente visual. São três coisas, em três níveis visuais. Folha - Como assim? Thomas - É um mix de tudo. Para me autoparafrasear, é obra do acaso total completo. A roupa que você pegar, naquela hora, é a roupa que você veste. A luz que estiver acesa é a luz que será usada. É mais ou menos o antiesquema que foi usado na performance art desde o começo do cinema. Folha - Você está trazendo uns bailarinos de Minas Gerais... Thomas - Sim. São quatro bailarinos do Grupo Primeiro Ato, que fazem uma mistura de Eros, cupido e índio brasileiro. São os quatro anjos que tomam conta do mundo. Que estou tentando fazer explodir em cena. No momento, seis cenotécnicos estudam a possibilidade de isso dar certo. Folha - O que você acha de pessoas normais, na passarela, desfilando, em vez de modelos? Thomas - Se todo mundo morasse no planeta do "Blade Runner" todo mundo seria normal. Folha - Como será a luz? Thomas - Luz fria. Folha - E a passarela? Thomas - Com muito pó de café no chão. Eu quero muito cheiro de café. (JA) Texto Anterior: Entenda a nova tendência Próximo Texto: Jornalistas lançam "Projeto Person" Índice |
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