São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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González admite abusos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ex-premiê da Espanha Felipe González reconheceu que, em seu governo, possivelmente foram cometidos excessos na luta contra o terrorismo.
Em entrevista ao jornal "The New York Times", González, no poder de 1982 a 1996, reconheceu que a polícia e algumas forças militares provavelmente assassinaram terroristas.
González disse que não aprovou nenhuma dessas operações. Todas aconteceram sem seu conhecimento, afirmou.
Segundo ele, a herança da ditadura de Francisco Franco e a "frágil" democracia possibilitaram as ações extremistas.
Os Grupos Antiterroristas de Libertação (GAL) foram acusados de ter matado 27 pessoas durante o governo do socialista González, entre elas inocentes confundidos com terroristas. Membros da polícia e do Exército foram acusados de envolvimento com o grupo.

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