São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997
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"As Filhas" foge da pieguice

MARCOS DÁVILA

Irmã com câncer, pai que sofreu derrame, filho rebelde em hospital psiquiátrico. "As filhas de Marvin" (Marvin's Room) possui todos os males (ou doenças) necessários para ser um dramalhão à la "Laços de Ternura" -tem até aquela cena do carro correndo na beira do mar.
Mas, o humor inteligente, as ótimas atuações do elenco e o sentimentalismo em doses homeopáticas curam o filme do tumor piegas, que se alastra em enredos desse tipo.
Baseado na peça teatral autobiográfica de Scott McPherson, "Marvin' Room", produzido por Robert De Niro, disseca as relações amorosas entre duas irmãs, Lee (Meryl Streep) e Bessie (Diane Keaton, que recebeu indicação para o Oscar 97 de melhor atriz).
Bessie está com leucemia e tem de reencontrar a irmã, depois de 20 anos, para fazer um transplante de medula. Lee leva seus dois filhos, Charlie e o problemático Hank (Leonardo DiCaprio), à casa de Bessie. Aí, as lágrimas começam a rolar.

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