São Paulo, sábado, 19 de julho de 1997 |
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Líder critica forma de protesto
FÁBIA PRATES
"Eu não apóio violência, desordem, quebradeira, mas a manifestação legal", disse. Segundo ele, ir para as ruas só é opção em último caso, quando já estiverem esgotados os caminhos da negociação. Gomes orienta os policiais a se mobilizarem nos quartéis, fazendo com que a sociedade sinta a falta do policiamento nas ruas e cobre do governo uma solução. "Já que existe insatisfação geral, que se pare nos quartéis, como aconteceu no início aqui. Que se mostre aos governos a necessidade de reformulação do salário da polícia em todo o Brasil". Segundo Gomes, a mobilização das polícias em outros Estados é um efeito cascata, já esperado, da manifestação de Minas. "Todas (as polícias) eram insatisfeitas. Quando a polícia de Minas foi para as ruas e houve uma vitória, as polícias começaram a tomar coragem e copiar o movimento", afirmou. Gomes disse que, durante a manifestação da polícia mineira, alguns batalhões de outros Estados informaram que também se mobilizariam, pois estavam em situação pior ou igual à da polícia mineira. Segundo ele, não há nenhuma organização nacional coordenando o movimento. (FÁBIA PRATES) Texto Anterior: Governador mineiro sugere negociação com PMs grevistas Próximo Texto: Exército é chamado após paralisação Índice |
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