São Paulo, sábado, 19 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Nove empresas já fecharam contratos Igreja recebe 10% da venda de produtos oficiais ELVIRA LOBATO
Pelos contratos, 10% da receita das vendas de camisetas, broches, chaveiros, medalhas, sacolas, bonés, calendários e outros produtos com o símbolo oficial da visita (o desenho do papa ou do Cristo Redentor cercado por uma família) irão para a arquidiocese cobrir gastos do evento. O primeiro lote de produtos chegará ao mercado em duas semanas. Três empresas foram credenciadas para vender broches (pins), chaveiros, adesivos e medalhas com a imagem do papa. Escaldada com o encalhe da campanha Rio 2.004, a J. Martins decidiu começar com apenas mil medalhas e igual lote de broches e chaveiros. Segundo Hélio de Almeida, chefe de vendas da empresa, cada broche será vendido por R$ 1,70. O chaveiro custará R$ 2,50 e a medalha, R$ 6,00. Já a Broches do Brasil vai despejar 500 mil broches e igual número de chaveiros no mercado, ao preço unitário de R$ 3,00. Se não houver encalhes, a empresa vai apurar R$ 3 milhões e repassar R$ 300 mil para a arquidiocese. Os broches estão sendo fabricados no exterior, mas a empresa não revela onde. Entre os produtos que serão vendidos com a chancela da igreja está uma bolsa de R$ 18,00 que pode ser transformada em uma espécie de minicolchonete. O autônomo João Passos, que apresentou o produto ao comitê organizador da visita do papa, diz que a patente da bolsa é venezuelana e que ele espera vender pelo menos mil unidades. As empresas selecionadas até agora informam que foram elas que tomaram a iniciativa de procurar a arquidiocese. Em alguns casos, o contato foi feito por escritórios de intermediação de anúncios de propaganda. Texto Anterior: Malha Nordeste encerra venda da RFFSA Próximo Texto: Governo vende última concessão da RFFSA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |