São Paulo, sábado, 19 de julho de 1997
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Motorista de ônibus evita falar

DA REPORTAGEM LOCAL

O motorista do ônibus da Viação Santo Amaro que atropelou o professor Leonardo de Castro no último sábado, Albino Gonçalves das Graças, 45, evitou dar entrevistas durante todo o dia de ontem.
Ele não quis responder as perguntas dos jornalistas e disse que só falará novamente sobre o caso se for chamado a depor.
Na manhã de segunda-feira, o motorista prestou depoimento na Polícia Federal. Ele disse ter sido questionado sobre a hipótese de tentativa de suicídio. Também lhe perguntaram se conhecia a vítima.
Em entrevista à Folha na tarde da última terça-feira, o motorista afirmou que o professor estava encostado na mureta da faixa exclusiva de ônibus e saiu ziguezagueando na diagonal da pista para atravessar o corredor em direção ao ponto de ônibus.
Ele disse que não era possível saber se o professor tentou se suicidar ou não. Também acrescentou que não conhecia o professor.
Segundo ele, o local em que o professor tentava atravessar fica entre um e dois metros após a faixa de pedestres.
Ele disse ainda que o sinal estava aberto para os ônibus.
O atropelamento aconteceu às 10h30 do último sábado, no corredor de ônibus da avenida Santo Amaro, sentido centro-bairro, próximo à parada Fiandeiras, no Brooklin (zona sudoeste).
Gonçalves afirma trabalhar como motorista há dez anos e nunca ter se envolvido em acidentes com vítimas antes.

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