São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 1997
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Prova irrefutável

A sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados que recomendou a cassação de Pedrinho Abrão (PTB-GO), quarta, foi agitada.
O presidente da CCJ, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), teve muito trabalho para controlar os ânimos dos defensores e acusadores de Abrão.
No meio da confusão, o 2º vice, Moisés Bennesby (PSDB-RO), pediu desculpas e disse a Alves que não poderia ajudá-lo mais. Tinha que sair para ir ao dentista. Tinha uma cirurgia marcada.
Depois, para confirmar sua história, tirou o dente e o depositou em cima da mesa de Alves.
Constrangido, Alves não sabia se olhava para o dente de Bennesby ou se tentava controlar sessão.
No dia seguinte, Bennesby se vangloriava da operação:
- Foi a nona que eu fiz só nos dentes. Mas para quem já teve 16 malárias isso não é nada.

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