São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 1997
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Organização quer evitar armas

DA REPORTAGEM LOCAL

A coordenação do protesto dos policiais civis em São Paulo está pedindo aos participantes do ato para não levar armas para a rua.
O objetivo é evitar incidentes como os de Minas Gerais, quando um protesto salarial de PMs acabou com um morto devido a um tiro dado no meio da confusão.
"Não queremos violência de nenhum tipo. Nosso protesto é ordeiro e não irá ferir a Constituição. Somos contra a política salarial de Mário Covas, não contra o Covas", afirmou Lourival Carneiro, do Sindicato dos Investigadores.
O pedido está sendo feito nos distritos policiais da capital, mas não haverá nenhuma forma de controle. Foram distribuídos ao todo 10 mil panfletos do sindicato pela cidade.
Nos DPs mais afastados do centro da cidade, o clima ontem em relação ao protesto era de apatia. A Folha telefonou para quatro distritos afastados e não encontrou apoio ao ato em nenhum.
Em outros três DPs consultados, estes mais próximos da concentração na Brigadeiro Tobias, funcionários tinham panfletos em mãos e garantiam a participação.
Para tentar manter o funcionamento normal dos distritos, o sindicato está pedindo para que apenas policiais que deram plantão no fim-de-semana e estão de folga hoje participem do ato.
Policiais aposentados, mulheres de PMs, sindicalistas de outras categorias e integrantes do movimento Reage São Paulo também devem engrossar o protesto.

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