São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 1997
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Empresas negam golpes

DA REPORTAGEM LOCAL

Os proprietários dos escritórios de disque-erótico que geraram queixas de clientes negaram haver qualquer irregularidade no serviço.
R.C.K., dona de um deles, diz que, quando o cliente desiste -ao ser informado de que se trata de disque-erótico-, a ligação nunca é cobrada. Segundo ela, todas as informações são fornecidas logo no início da ligação, e fica a critério do cliente permanecer na linha.
"Normalmente, os clientes começam a fazer várias perguntas, algumas com teor erótico, e depois desligam o telefone achando que não temos como cobrar. Como eles ocuparam a linha, têm de pagar."
Ela nega fazer ameaças durante a cobrança e diz que os preços não são abusivos.
"São R$ 2,95 por minuto. Se o cliente desligar no meio da conversa, há uma multa de R$ 28 porque tenho de ligar de volta fazendo a cobrança."
G.R.R., dono de outro disque-erótico, deu as mesmas explicações. Ele afirma que, para não haver mais mal-entendidos, todos os seus anúncios passaram a conter preço e informar de que se trata de disque-erótico.
"Mas estamos à mercê de pessoas que ligam, batem o maior papo e desligam na cara da funcionária. Temos que cobrá-los. Mas só se o serviço é feito." Para fazer a cobrança, ele tem um aparelho rastreador de chamadas que acusa o número do telefone do cliente.

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