São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 1997
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Bienal movimenta cidade

Principal mostra de arte veneziana vai até o fim de outubro

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
DO ENVIADO ESPECIAL À EURÁSIA

Para quem visitar Veneza até o final de outubro, a cidade tem um atrativo a mais: a Bienal Internacional de Arte.
A mais tradicional das mostras do gênero, ela acontece nos Giardini di Palazzo, um grande jardim onde são instalados os diversos pavilhões nacionais.
A Bienal sempre motiva uma série de mostras paralelas -do Arsenale ao museu Correr, onde, neste ano, foi organizada uma grande retrospectiva do alemão Anselm Kiefer.
Outra opção entre as exposições paralelas é a reunião de pinturas holandesas, confrontando os flamengos históricos com artistas do período moderno, como Mondrian. Embora muito criticada do ponto de vista da montagem, a mostra do palácio Grassi é recomendada pela qualidade individual dos trabalhos.
A representação brasileira, a cargo de Paulo Herkenhoff, curador da próxima Bienal de São Paulo, reúne dois artistas plásticos, a paulistana Jac Leirner e o carioca Waltércio Caldas.
A Bienal de Veneza também é responsável pela realização do Festival Internacional de Cinema, que acontece em setembro.
Neste ano, o festival terá a volta do Brasil à mostra competitiva, com "A Ostra e O Vento", de Walter Lima Jr. O festival acontece no Lido, palco do histórico "Morte em Veneza", de Thomas Mann, filmado por Visconti.
(MAG)

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