São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997 |
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Preso é assassinado em briga em cadeia
EDILSON RIBEIRO
Às 8h50, o detento José Carlos dos Santos foi atingido por golpes de estilete desferidos por dois colegas. Por causa do episódio, ocorreu um princípio de tumulto entre os 853 homens recolhidos no presídio, controlado por disparos efetuados pelos guardas da muralha. Para evitar novos confrontos, o diretor do presídio, José Carlos Cecílio, pediu a presença dos policiais da Tropa de Choque da Polícia Militar. Cerca de 200 PMs, do 2º e 3º batalhões de Choque, invadiram o presídio às 14h35. Entraram na cadeia PMs do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), Coe (Comando de Operações Especiais) e Canil. A ação contou ainda com o helicóptero Águia Uno da PM. Os policiais apontaram os detentos Roberto da Silva, 23, e Antônio Carlos Rosa, 40, como os autores do assassinato de Santos -encarregado da cozinha do presídio. Eles teriam brigado por causa de dívida contraída dentro da prisão. Ao se ver cercado pelos colegas, Santos ainda correu e subiu no telhado, mas, ferido nas costas e embaixo do braço, morreu no PS de Parelheiros. Texto Anterior: Ministro da Saúde nega 'calote' e diz que paga dívida ao FAT Índice |
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