São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Cade analisa se dá aval para reajuste

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá decidir a homologação de acordos da Secretaria de Direito Econômico com 12 seguradoras de saúde nas próximas semanas.
Os acordos permitiram que essas empresas aplicassem reajustes de até 30% nos planos de saúde. A maioria foi firmada em março deste ano, mas há dois casos que se arrastam desde o último trimestre de 1996.
A homologação por parte do órgão presidido por Gesner Oliveira depende de parecer que está sendo elaborado pela Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) e não tem data de conclusão.
Se o parecer técnico da Seae considerar abusivos os reajustes, o Cade deverá determinar o recuo das empresas. Caso elas resistam à redução dos reajustes, poderá ser cobrada multa diária de R$ 100 mil.
Dentre os planos de saúde envolvidos, oito são da Unimed do Paraná (unidades Estado do Paraná, Curitiba, Cascavel, Toledo, região Oeste, Umuarama, Ponta Grossa e Francisco Beltrão). Ainda estão na lista a Unimed de São Paulo e do Rio, a Amil e a Golden Cross.
Em 96, cerca de 600 planos de saúde mantiveram negociações com a Seae sobre os reajustes adotados. Desse total, 450 voltaram atrás e acataram a determinação da secretaria de não corrigir as parcelas mensais em mais de 20%.
Cegonha
A SDE convocou ontem os representantes dos cegonheiros (caminhoneiros autônomos que transportam veículos) e das empresas transportadoras para firmarem um acordo que impedirá novas greves no setor, pelo menos até abril de 98.
A iniciativa da SDE se deve a uma denúncia contra os cegonheiros por abuso de posição dominante. Controladores de 65% do mercado, eles fizeram uma greve de dez dias neste mês contra o uso do transporte marítimo de veículos à região Nordeste. O acordo foi resultado de negociação entre as duas entidades do setor.

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